.ao vazio que é seu verso,
suspiros alongados na lerdeza do tempo;
e quand'o verde mais brilhante é quando chove e é dia,
andorinhas não fazem verão,
já que a manhã ainda é de primavera;
(folhas de camomila no leito da Sonolência
cobrind'a dormência qu'em seu tormento descansa;
e se as folhas em branco do poeta ansiassem
congelar-se na frieza do verso,
a poesia não seria a si,
mas inteligível o universo;)
eia novamente, silêncio tagarela!,
e eia linfócitos adormecidos!,
que se os paradoxos não fossem cheios,
deixariam de ser vazios;
e ao poeta,
a sonambulência da chuva
na brisa-morna / memória
qu'é o eterno vento do tempo.
domingo, 23 de agosto de 2009
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